Esta
CADELINHA apareceu hoje na Rua Major Anacleto (Imobiliária Caracol), com atitudes de que foi recentemente abandonada: cheirando o chão em busca de um caminho, rabo entre as pernas, sem fome, olhar tristonho. Dócil, aceita o carinho de estranhos, mas não manifesta seguir ninguém, como quem espera voltar para onde veio. Talvez muitos achem tudo isso piegas, considerando ser apenas um animal, mas quem sabe que tudo faz parte de um todo e merece cuidado se sente injustiçado e agredido moralmente, como um cão sem dono. É preciso políticas públicas
EFICIENTES com o objetivo de inibir que animais de outras cidades sejam soltos em Guaxupé.

Quem se prontificar a adotá-la ganhará a castração da Guaxu SOS. Entre em contato com as clínicas veterinárias parceiras.O POLÍTICO FIEL O governador estadual, interessado nas eleições de 2010, por meio da secretaria de
EDUCAÇÃO, instituiu no currículo escolar a disciplina "nossa natureza", a partir da 1ª série inicial do Fundamental I. Desta forma, crianças a partir dos 6 anos passaram a se familiarizar com conceitos de sustentabilidade, como preservação da fauna, da flora e dos recursos hídricos. Entre diversos temas relacionados ao meio ambiente, os alunos
APRENDEM sobre a importância do método de controle populacional dos animais domésticos, adotando em seus lares formas harmoniosas de convivência com seus bichos de estimação.
Paralelamente a este
INVESTIMENTO em Educação, o visionário governador enviou recursos a todos os municípios, de acordo com a área e número de habitantes, para implantação de abrigos adequados e minicentros de zoonoses para conter o aumento populacional, inibir maus-tratos e socorrer animais vítimas de abandono. Já no primeiro ano de implementação do novo sistema educacional os
EFEITOS positivos se fizeram sentir, como diminuição do número de animais abandonados nesses abrigos.
Em Guaxinho, município de aproximadamente 49 mil habitantes, a nova forma de relacionamento entre proprietários e animais domésticos gerou uma singular mudança comportamental. Ao observar melhor e com mais
SIMPATIA seus bichos, os guaxupeanos adotaram novas regras de convivência, tornando-se mais tolerantes uns com os outros, aprendendo a administrar as diferenças. Ninguém mais conspira em silêncio pelos cantos contra os desafetos. A nova palavra de ordem é mostrar os dentes e rosnar. Curiosamente, todos ficaram mais tranquilos e felizes, garantindo
QUALIDADE DE VIDA e longevidade aos munícipes.
A fidelidade canina impressionou tanto que começou a ser copiada, até invejada. Em consequência, aumentou o nível de
SATISFAÇÃO entre os casais. A câmara dos vereadores, além de adotar uma mascote que urinava nos pés de quem tentava ludibriar os eleitores, criou a lei municipal que incentiva outras instituições a fazerem o mesmo. Os nobres edis ganharam, também, mais credibilidade.
Sem alarde, comendo pelas beiradas como todo mineiro que se preza, o exemplo da pequena cidade espalhou-se pelo estado. Por sua singular administração, o político audacioso emanou uma nova esperança para todo o País. E a bancada ruralista da Assembléia Legislativa, temendo a
OPINIÃO PÚBLICA, agora bem-informada, desistiu de alterar a lei de crimes ambientais (9.605/98).
“Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida, eu vou viver bem melhor, doido pra ver o meu sonho teimoso um dia se realizar" (Coração Civil - Milton Nascimento)
"Por que os sonhos foram feitos pra gente não viver?"
(Gospel - Raul Seixas)