Que vergonha!
Quando conhecemos atos desumanos contra os animais, não podemos nos omitir, a omissão é também uma espécie de crime. Proteste, assine também a petição (o endereço está no final deste texto)
Não é preciso assistir ao vídeo para chorar de tristeza e revolta.
Faça a sua parte: Justiça no caso do cão de Quintão
Mais de 2000 mil assinaturas pedem justiça! Promotor mostra disposição em punir os culpados pelo crime veiculado no You Tube.
“Um mundo melhor começa quando a justiça efetivamente reconhece, antes de tudo, que a vida existe”. Esse foi o comentário deixado por Maria Carla Moraes, uma das cerca de 2.300 pessoas que já assinaram o abaixo-assinado pedindo por justiça no caso do cão de quintão. O animal foi morto no fim de junho – a sangue frio – por três jovens no RS que filmaram o ato e o postaram na internet (leia mais).
Laerte Levai, Promotor de Justiça e autor do livro “Direitos dos Animais”, acredita que educação é um fator fundamental para que se comece a ter justiça pelos bichos. “A sociedade, assim como o próprio poder público, precisam entender que maltratar animais é crime ambiental”, diz.
De acordo com Laerte, as assinaturas provam o clamor social provocado pelo crime, o que pode influenciar na dosagem da pena. “Um promotor de justiça, na posse de tal documento, normalmente não oferece nenhum benefício processual ao acusado”, esclarece. Para ele, casos como esse são a oportunidade de mostrar à sociedade que os animais têm direitos e aqueles que os tratam com crueldade merecem ser punidos.
Promotoria de Palmares do Sul compra briga para punir acusados
De acordo com o jornal Zero Hora, o Ministério Público de Palmares do Sul denunciou em cinco de agosto os três adolescentes e a dona do cão, que encomendou a morte do animal. Quem cuida do caso é o promotor Ricardo Schinestsck Rodrigues, para quem a ação foi praticada de forma cruel e brutal. Se condenados, os acusados pode pegar até um ano e quatro meses de detenção devido à morte do animal.
Schinestsck manifestou contrariedade à suspensão condicional do processo. Segundo ele os denunciados não preenchem os requisitos: “Além do crime ter sido cometido de forma bárbara, ainda filmaram a ação como forma de se vangloriarem pelo fato".
Entre em ação!
Além do reconhecimento dos animais como seres indefesos que devem ser protegidos, outro ponto que sensibilizou os abaixo-assinantes foi o sangue frio dos jovens ao cometerem o crime. Muitos lembraram que alguém capaz de fazer o que eles fizeram pode agir da mesma maneira com um ser humano. “A tortura de animais revela não apenas um crime bárbaro, mas a insensibilidade moral de quem o pratica”, alerta Laerte Levai.
A intensa mobilização (esta foi a matéria mais lida do último newsletter) reflete o desejo para que o caso não se repita. “Não vivemos na idade da pedra. A punição deve servir de exemplo e trazer civilidade para a sociedade”, escreveu Angela Pecini Silveira, outra abaixo-assinante.
É a hora de mostrar que a impunidade não passará despercebida. Impeça que esse caso seja esquecido pela apatia da sociedade brasileira. Mostre ao Ministério Público de Palmares de Sul que você quer espera que a justiça seja feita e que os infratores sejam punidos de forma exemplar: assine o abaixo assinado agora mesmo. Se já o fez, repasse para todos os seus amigos e mantenha-se atualizado sobre o caso com a ARCA Brasil!
* Para assinar ( acesse http://www.ipetitions.com/petition/caodequintao/index.html ), preencha o formulário que irá parecer e clique em "Sign Petition". Caso apareça uma página de doação do site que hospeda o abaixo-assinado após a assinatura, basta ignorá-la.
Ilustração de Rosinha Campos - Recife (PE)
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